Uma política de dados amplia a capacidade da organização de solucionar questões relacionadas ao atendimento dos clientes e aspectos internos
O que você vai ler neste artigo
- Você sabe o que é data-driven culture?
- Extraia oportunidades e otimize decisões
- Data-driven culture: como implementar?
- Por que investir em uma data-driven culture?
Uma das grandes modificações trazidas para o mundo digital foi a possibilidade de usar os dados em diferentes tarefas. Do ponto de vista empresarial, trata-se de um prato cheio para analisar, estudar e tomar decisões. Data-driven culture consiste, justamente, na aplicação de uma cultura de dados dentro da empresa, estabelecendo processos específicos para este propósito.
Mas você sabe o que é data-driven culture? É justamente este o tema deste artigo.
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Data-driven mindset: extraia dados, explore oportunidades e otimize decisões
No universo digital, vamos deixando pegadas por onde passamos. O propósito de uma data-driven culture – ou cultura organizacional orientada por dados – é ir coletando essas pegadas e, a partir das informações obtidas, extrair oportunidades e encontrar caminhos para a otimização da tomada de decisões.
Para que uma data-driven culture funcione, é importante que ela seja estabelecida pela companhia como um todo. A visão é mais ampla, vai além de investir recursos em tecnologias, softwares e soluções. Uma cultura organizacional baseada em dados começa na construção de processos, tarefas e atividades que possam ser mensuradas. A partir destes dados, ocorre a análise e interpretação de forma que apoie a tomada de decisões estratégicas e inteligentes.
Vamos a um exemplo prático no setor de Marketing:
Será que o seu site está atraindo as pessoas certas? Em uma análise de tráfego, é possível conectar dados de acesso ao site, como visualizar as páginas mais acessadas, quantas pessoas acessam mais de uma vez, o tempo que permanecem nela, a origem destes acessos, as palavras-chave que utilizam até chegarem nestas páginas, entre outros aspectos.
Essas informações são fundamentais para se definir a eficiência do seu site em termos de manutenção e conversão de usuários em contatos (leads) e, consequentemente, em clientes.
O mesmo pode ser realizado em diversos setores da empresa, desde que sejam monitorados os parâmetros necessários por um período de tempo específico.
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Data-driven culture: como implementar? Veja os primeiros passos
Parece simples sair de uma gestão tradicional para uma baseada em dados, mas não é. É preciso implantar processos mensuráveis, investir na capacitação da equipe na orientação das ferramentas necessárias, com gestores, consultorias e reuniões constantes que possibilitem esta nova orientação – um ecossistema organizacional que otimize e aumente a governança de dados de todos os lados.
Importante: por mais que o investimento seja feito, há necessidade de paciência para que uma cultura de gestão orientada por dados seja implementada de fato. Com o passar do tempo, o time vai ganhando maturidade para analisar os dados, sugerir melhorias nos processos e abrir a mente para uma filosofia de inovação constante, seja com mais produtividade, otimização do tempo, relacionamento com os clientes, entre outros aspectos.
Além disso, é também importante que os profissionais conheçam as políticas de dados envolvidas neste novo método de gestão, além do investimento em softwares e soluções que auxiliem a oferecer toda a visão analítica que se faz necessária – com funcionalidades como apresentação de dashboards automatizados, combinações de dados, gráficos de inteligência de mercado (BI), entre outras. Um dos cuidados mais indicados é centralizar os dados em um único local.
Preparamos outras dicas abaixo:
– Faça dessa mudança uma política organizacional – É preciso que a direção e todo o time de gestores e líderes da empresa tomem as rédeas, indicando esse novo caminho e influenciando diretamente cada colaborador. Ou seja, de cima para baixo – só assim dá certo!
– Escolha métricas adequadas – Cada departamento deve ter parâmetros alinhados à sua realidade e aos seus objetivos para que as expectativas não sejam frustradas.
– Aproxime os profissionais de dados dos departamentos – Estabeleça uma estrutura que dê liberdade aos profissionais que atuam ou irão atuar com as informações e que dê abertura e tranquilidade nos departamentos para interagirem entre si. É essa troca de conhecimento e de experiências que vai engrandecer e promover essa cultura.
– Simplifique o acesso aos dados – Em respeito às políticas de dados locais, permita que cada segmento possa usufruir dessas informações – além de tê-las centralizadas em um único local.
– Saiba que análises preditivas não são 100% certas – Uma política de análise de dados pode avaliar o passado e projetar o futuro. No entanto, nem sempre elas estarão totalmente certas. Lembre-se de considerar cenários realistas, otimistas e também pessimistas.
– Invista em capacitação e treinamento – Os colaboradores devem se sentir confortáveis com a política e com as ferramentas. Ofereça qualificação e treinamento para que a cultura seja implementada sem resistências.
– Utilize os dados para resolver questões internas – É comum que as empresas procurem solucionar problemas dos clientes, desde o momento em que entram no sistema. Mas os dados podem auxiliar muito em aspectos internos, resultando em mais economia e produtividade.
– Garanta uma governança de dados eficiente em toda a empresa – Cadastros precisos e corretos em cada fase do ciclo de vida de clientes e fornecedores refletem diretamente em um fluxo seguro de informações para todas as áreas.
Por que investir em uma data-driven culture? Saiba as vantagens
Listamos quatro vantagens para iniciar agora mesmo a cultura organizacional orientada por dados.
– Decisões mais assertivas – Como são baseadas em informações precisas, aspectos como intuição e experiência perdem força para o que dizem os dados. Em outras palavras, troca-se o achismo e convicções pelas evidências e números.
– Mais inteligência e eficiência operacional – As organizações se tornam mais inteligentes, pois são mais eficientes. Torna-se mais simples reduzir custos, compreender o desempenho de cada segmento, avaliar investimentos, entre outros aspectos.
– Clareza de informações – Para quem pensa que os dados precisam ser apresentados em tabelas complexas, isso é coisa do passado. Cada vez mais, é possível trabalhar com dashboards que podem ser atualizados com informações em tempo real e dão ainda mais clareza às informações.
– Inovação constante – Torna-se mais simples inovar ao conhecer a realidade da empresa de forma profunda. Com a aplicação de uma data-driven culture, cada departamento consegue identificar onde estão os seus obstáculos. Ao conhecer suas limitações, fica mais simples raciocinar em prol da superação dessas barreiras, o que implica em mais capacidade de inovação.
Agora que você já sabe o que é uma data-driven culture, que tal considerar implantá-la ou utilizá-la em seu negócio?
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