SAP, Totvs e Oracle lideram o ranking. Pesquisa realizada com 3.479 respondentes de 3.051 companhias no fim de 2020 traça panorama do mercado no país
O que você lerá neste artigo:
- Totvs e SAP lideram o ranking de ERPs para empresas de grande porte
- Prioridades na aquisição do sistema ERP
- Quais os principais fatores de compra
- Cenário de investimentos
Totvs e SAP lideram o ranking de ERPs para empresas de grande porte
A Totvs lidera o mercado de sistemas ERPs no Brasil, de acordo com a 4ª edição da pesquisa “Panorama do Mercado ERP”, realizada pelo Portal ERP em 2020. Outras companhias mais mencionadas foram:
- Omie
- Sênior Sistemas
- Sankhya
- Mega Sistemas
- Cigam
- MXM Sistemas
No total, 74 companhias que desenvolvem sistema ERP foram citadas pelos 3.479 respondentes de 3.051 organizações do Brasil.
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Posicionamento dos ERPs muda de acordo com o porte do negócio
Em um recorte por porte, é possível vislumbrar a forma de posicionamento das empresas. A SAP é a terceira mais comum em companhias com faturamento acima de R$ 300 milhões; cai para o 8º lugar nas de médio porte (de R$ 90 milhões até R$ 300 milhões); 6ª posição nas médias empresas (faturamento de R$ 16 milhões até R$ 90 milhões) e não fica no top 10 entre as pequenas e microempresas.
A Totvs, que é líder entre as grandes e médias para grandes, cai para o segundo lugar nas médias, pequenas e micros, reduzindo consideravelmente a participação de mercado conforme cai o faturamento das companhias. Na outra ponta, considerando as pequenas e microempresas, outras marcas surgem para atender diretamente este público.
Prioridades na aquisição do sistema ERP
O estudo também indicou os três principais motivos que influenciaram as empresas no investimento em ERPs. Listamos abaixo:
Melhoria da gestão da empresa
Citada por 56% dos respondentes, a pesquisa não entra neste nível de detalhamento, mas é seguro afirmar que boa parte das companhias espera centralizar as informações em uma única ferramenta. Dessa forma, a tomada de decisões torna-se mais assertiva, uma vez que em um único local concentram-se as informações de negócio que estão circulando nas áreas.
Atualização tecnológica
Como a tecnologia está em constante evolução, muitas companhias aplicam recursos para estarem em linha com o mercado, inclusive com APIs ou soluções nativas, que agregam novas funcionalidades ao sistema ERP. A razão foi citada por 15% dos entrevistados.
Adequação fiscal e tributária
Mencionada por quase 10% dos respondentes, trata-se de um caminho para enfrentar a complexidade da legislação no país. Não à toa, muitas companhias investem em APIs com diferentes funcionalidades, como uma que permite a consulta de CNPJ de parceiros comerciais.
Além desses fatores, a extração e análise de dados com Web Scraping e a inclusão de dashboards e indicadores estratégicos aparecem como potenciais investimentos futuros, citados, respectivamente, por 17,73% e 15,08% dos respondentes.
Quais os principais fatores de compra?
A pesquisa trouxe um levantamento sobre os fatores determinantes na aquisição de um sistema ERP:
- Qualidade e tecnologia do produto, com 37,5% das menções.
- Indicações de usuários (12%).
- Bom atendimento do fornecedor (10%).
- Força da marca (9,7%).
- Preço (9,3%).
Ao observar esses fatores, é preciso considerar como o preço, por si só, não é o aspecto crucial na consideração da compra. Trata-se de uma análise que envolve inúmeras variáveis, como a qualidade do produto (e suas potenciais integrações, aplicações e finalidades), a qualidade de atendimento de venda, pós-venda, suporte e a maneira como pessoas do setor enxergam a solução.
Nessa lógica, é possível inferir que há a necessidade de investimentos constantes em marketing, tecnologia e relacionamento com o consumidor. Pelo fato de o sistema ERP beneficiar a empresa de forma global, as companhias estão mais dispostas a avaliar funcionalidades e canais de suporte do que a focar em economia, o que dá indícios importantes no posicionamento de mercado e estratégia de comunicação.
Cenário de investimentos
Em 2021, o cenário de investimentos deve ser restrito. Quase a metade das companhias (46%) não vislumbram fazer investimentos ou nova aquisição do ERP atual. Se somarmos com os respondentes que desconhecem esse dado, quase 3 em cada 4 (71%) demonstram não ter previsão de novos investimentos.
Apenas 12% dos negócios devem fazer novo aporte em soluções de gestão até 12 meses, 9% em até 24 meses e 8% após dois anos. A pesquisa não indica os motivos por trás destes números, mas apresenta um contexto que faz com que as empresas possam se focar mais na retenção e satisfação dos atuais clientes do que em grandes investimentos de prospecção.
Entre os investimentos mencionados, destaque para a implantação de novos módulos no ERP atual (14,06%), a customização de processos não-aderentes ao ERP padrão (12,88%), melhorar a governança de TI (7,7%) e a troca do sistema de gestão (7,57%).
Veja a pesquisa na íntegra no Portal ERP.
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