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TPRM na prática: como as empresas estão estruturando programas de gestão de risco de terceiros para 2026

  • netrinsite
  • 04 novembro 2025

Em 2024, uma grande empresa global de tecnologia viu seu supply chain paralisar por 48 horas. O motivo? Um fornecedor de segundo nível, aparentemente estável, entrou em recuperação judicial. Nenhum alerta prévio, nenhuma red flag visível, só depois descobriram que o CNPJ estava há meses na lista de inadimplentes e com indícios de irregularidade ambiental. 

Essa história poderia ser ficção, mas é o retrato de uma falha cada vez mais comum: a ausência de um programa de TPRM realmente contínuo.

À medida que as cadeias de suprimentos se tornam mais interdependentes, o gerenciamento de riscos de terceiros deixa de ser uma função operacional e passa a ser um mecanismo estratégico de governança, riscos e compliance (GRC). 

Segundo a pesquisa EY Global Third-Party Risk Management Survey, 9 em cada 10 organizações investiram em seus programas de TPRM nos últimos dois anos, mas apenas 35% monitoram fornecedores de forma contínua. O que mostra que o desafio não é só implementar tecnologia, e sim criar um sistema vivo, responsivo e integrado.

Leia também: TPRM na Indústria: Como a Gestão de Riscos Fortalece a Confiança do Cliente

De ação pontual a um modelo vivo de monitoramento

Até pouco tempo, gerenciar terceiros era uma tarefa simples: pedir certidões negativas, validar o CNPJ e verificar o contrato. Hoje, isso é insuficiente, terceiros se multiplicam em camadas: prestadores de serviço, parceiros comerciais, startups terceirizadas de tecnologia, distribuidores, representantes e até consultores autônomos. 

O risco já não está apenas no fornecedor direto, mas na rede invisível que o conecta a dezenas de outros atores.

O relatório Deloitte Global TPRM Survey  aponta que 83% dos líderes de risco acreditam que seu ecossistema de terceiros está “cada vez mais complexo”. Isso exige um modelo de TPRM capaz de mapear conexões, consolidar informações e detectar riscos reputacionais, financeiros, trabalhistas e ESG antes que causem impacto.

Nesse contexto, práticas como background check , Know your Supplier, know your partner e know your employee (KYE) ganham relevância. Não basta validar documentos: é preciso entender quem são as pessoas e as empresas por trás dos dados, suas relações societárias, exposições políticas (pessoa politicamente exposta – PEP) e histórico de compliance.

O pré-onboarding passa a ser uma etapa decisiva, pois empresas maduras estão integrando APIs de validação de identidade e cruzando informações com o Cadastro de Empregadores em Condições Análogas às de Escravo do MTE, uma prática que demonstra não apenas conformidade legal, mas compromisso ético e social.

O poder dos dados: enriquecimento, saneamento e automação

Um bom programa de TPRM depende menos de planilhas e mais de dados vivos; isso significa investir em enriquecimento de dados cadastrais, saneamento de dados e higienização de bases de clientes e fornecedores. 

Dados desatualizados distorcem a análise de risco, dificultam o mapeamento de riscos compliance e comprometem a rastreabilidade, um dos pilares do compliance moderno.

Na prática, o enriquecimento de base de dados envolve extrair, normalizar e atualizar campos críticos (como CNPJ, data de emissão, validade e órgão emissor de certidões). 

Também significa cruzar essas informações com listas restritivas (OFAC, ONU, CEIS, CNEP), dívidas ativas e registros ambientais no IBAMA. Empresas que automatizam esse processo reduzem drasticamente o tempo de due diligence e aumentam a confiabilidade das informações.

Mais do que isso, a automação cria uma camada de inteligência preditiva: alertas de red flags que sinalizam deterioração financeira, irregularidades trabalhistas ou mudanças de composição societária. É o passo seguinte ao monitoramento: um sistema que antecipa o risco antes que ele se materialize.

Segundo a PwC 2024 Global Risk Survey, organizações com processos automatizados de TPRM têm 37% menos de incidentes de não conformidade em comparação com aquelas que ainda operam manualmente e demonstram melhor capacidade de resposta em crises de reputação.

Leia também: Background Check de Fornecedores: Guia Completo para Gestão de Riscos

Da burocracia à estratégia: o TPRM como vantagem competitiva

O que muda para 2026 é o propósito, pois o TPRM deixa de ser um checklist de auditoria e passa a ser uma ferramenta estratégica de governança corporativa e ESG. Isso inclui olhar para riscos socioambientais, impacto de imagem e governança de dados.

Empresas líderes estão estruturando programas de TPRM integrados aos pilares do compliance: conformidade legal, ética, ambiental e trabalhista e estão transformando suas matrizes de risco em instrumentos de decisão de negócio, capazes de mitigar riscos e revelar oportunidades.

Nesse novo modelo, o compliance de terceiros não é o fim, mas o meio: o meio de proteger o ecossistema, garantir continuidade operacional e consolidar reputação. As red flags deixam de ser apenas alertas e passam a ser indicadores estratégicos de governança.

O futuro do TPRM é dinâmico

O TPRM do futuro não termina na homologação de fornecedores, ele começa nela e se estende por todo o ciclo de relacionamento. Para 2026, o foco das empresas mais maduras será monitorar em tempo real, integrar dados, fortalecer a governança e automatizar processos.

Será a era do TPRM preditivo, onde cada fornecedor é visto como uma célula ativa dentro de um sistema que aprende, cruza informações e reage. E as empresas que dominarem essa capacidade não apenas evitarão crises, mas também construirão confiança, reputação e vantagem competitiva duradoura.

Leia também: Como garantir segurança na contratação de fornecedores com análise jurídica e monitoramento contínuo

Checklist prático: o que automatizar hoje no TPRM?

Automatizar o monitoramento de fornecedores não é apenas uma questão de eficiência, mas de governança e prevenção, isso porque cada dado atualizado em tempo real reduz o risco de decisões baseadas em informações desatualizadas, o que faz toda a diferença na gestão TPRM.

Validação automática das certidões

O primeiro passo é garantir a validação automática das certidões. Em vez de depender de uploads manuais ou documentos enviados por e-mail, a tecnologia permite cruzar as informações diretamente com os portais emissores oficiais, como Receita Federal, Tribunais de Justiça ou órgãos estaduais. Isso elimina o risco de falsificações e reduz o retrabalho.

Registro estruturado de dados

Em seguida, entra o processo de extração e normalização de dados. Um bom sistema identifica e padroniza automaticamente campos como CNPJ, data de emissão, validade e órgão emissor, organizando tudo no repositório principal do fornecedor. Esse registro estruturado é o que permite análises e auditorias mais assertivas.

Alertas de vencimento

Outro ponto essencial é automatizar alertas de vencimento, agendando notificações de renovação conforme o tipo de documento. Assim, o time de compras ou compliance é avisado antes que uma certidão perca validade, mantendo o fornecedor sempre regularizado.

Cruzamento com listas restritivas

A automação também deve incluir cruzamentos com listas restritivas nacionais e internacionais, como OFAC, ONU, CEIS e a Lista Suja do MTE. O sistema pode gerar alertas imediatos se houver qualquer inclusão de um fornecedor ou sócio em alguma dessas bases, o que permite respostas rápidas e decisões fundamentadas.

No campo financeiro, a integração com bases públicas como Dívida Ativa, protestos e processos de recuperação judicial ajuda a detectar sinais de deterioração econômica que podem impactar o fornecimento. Da mesma forma, cruzar informações ambientais, como licenças e registros no IBAMA e órgãos estaduais, é crucial para monitorar a conformidade ambiental conforme o CNAE e tipo de atividade de cada fornecedor.

Outro nível de automação estratégica envolve a análise de rede societária. Com ela, é possível identificar conexões entre fornecedores, sócios e pessoas expostas politicamente (PEPs), revelando riscos ocultos que passariam despercebidos em uma análise manual.

Por fim, toda checagem deve gerar um registro auditável, garantindo rastreabilidade e transparência para fins de compliance e GRC (Governança, Risco e Conformidade). Esse “rastro digital” é o que sustenta a credibilidade do programa TPRM diante de auditorias internas ou externas.

Passos práticos para implementar agora:

  1. Conecte APIs dos órgãos emissores oficiais para validação automática de certidões.

  2. Use OCR e normalização de dados para estruturar campos como CNPJ, validade e órgão.

  3. Configure alertas de renovação de acordo com o tipo de documento.

  4. Integre cruzamentos automáticos com listas restritivas (OFAC, ONU, CEIS, MTE).

  5. Inclua consultas financeiras à Dívida Ativa e protestos.

  6. Mapeie licenças ambientais obrigatórias por CNAE e monitore sua validade.

  7. Implemente análise de rede societária para detectar PEPs e vínculos ocultos.

  8. Registre todas as checagens com trilhas auditáveis no sistema GRC/TPRM

Automatizar esses processos não é apenas uma evolução operacional, é uma mudança estratégica na forma como a empresa enxerga e controla seus riscos.

Ao adotar um modelo de TPRM automatizado, as áreas de compras e compliance deixam de atuar de forma reativa e passam a operar com antecipação, previsibilidade e segurança jurídica. 

O ganho não está apenas na redução de erros e no tempo economizado, mas na capacidade de tomar decisões baseadas em dados confiáveis e em tempo real.

Em um cenário de negócios cada vez mais regulado e interconectado, investir em automação de riscos de terceiros é investir na resiliência e credibilidade da organização.

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