Quase a metade das empresas brasileiras catalogou o seu inventário regulatório e cerca de 7 em cada 10 dizem não conhecer tecnologias para as estratégias de compliance
Somente 47% dos respondentes da pesquisa “Maturidade do Compliance Brasileiro 2018”, realizada pela consultoria KPMG, afirmam ter um inventário regulatório estabelecido e monitorado. A pesquisa ouviu 450 empresas, a maioria representada por gerentes, diretores ou presidentes, sendo que 35% delas têm atuação internacional.
Enquanto isso 68% das empresas dizem desconhecer ou não aproveitar tecnologias específicas para sustentarem as suas estratégias de compliance, o que inclui o background check, a checagem de antecedentes de parceiros comerciais, e os possíveis danos à imagem e às reputações das empresas.
Parta do princípio
É preciso partir do princípio quando se trata de compliance. Compreenda quais as ameaças à operação, como falhas em processos, erros cometidos por pessoas, não adoção de sistemas, entre outras possibilidades, conforme o segmento de operação de cada empresa.
O mapeamento de riscos envolvidos no negócio, no entanto, não deve ignorar os parceiros comerciais. Por óbvio, empresas maiores e com mais operações devem tomar cuidados adicionais preventivos, especialmente se tiverem relações com grande volume de empresas.
No caso do background check, este processo precisa ser desenvolvido de maneira a ser ágil na coleta e avaliação dos dados, o que demanda a contratação de ferramentas capazes de auxiliar o setor de compliance na tomada de decisões.
Essa atuação pode ser realizada tanto para pessoas físicas (CPF) como para pessoas jurídicas (CNPJ).
Veja como a Infracommerce usa a automação de consultas pelo Netrin Audicon
Como estruturar o background check?
1. Entenda quais dados são necessários
A empresa precisa identificar as informações necessárias e de quais fontes devem ser obtidas. De acordo com o seu segmento de atuação, pode haver a necessidade de conferir informações em diversos bancos de dados para garantir a conformidade.
2. Entenda a melhor maneira de executar
Muitas empresas optam por realizar este serviço por conta própria, o que pode ser caro, lento e perigoso. Nesse contexto, o melhor caminho é buscar ferramentas que auxiliem o departamento a realizar a checagem dos parceiros comerciais nas fontes de dados necessárias, como mencionamos anteriormente, pode ser mais de uma.
3. Saiba onde encontrar essas informações
Há diversas informações públicas que podem ser verificadas: Receita Federal, Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços (Sintegra), Polícia Federal, Cadastro Nacional de Empresas Punidas, Tribunais Regionais e Pessoas Politicamente Expostas, entre outros. Cada segmento deve seguir o seu inventário regulatório, e o Netrin Audicon pode ser parametrizado para 80 fontes distintas.
4. Avalie os resultados
Com as ferramentas adequadas, os responsáveis pelo departamento de compliance podem avaliar quais parceiros devem seguir com negócios ou não. Vale ressaltar que o background check deve ser feito de forma antecipada (como no cadastro de fornecedores ou compradores), de maneira a otimizar o tempo e evitar a possibilidade de multas.
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O background check é uma solução de checagem de antecedentes que automatiza a busca por informações relevantes sobre pessoas ou empresas antes de prosseguir com uma negociação.