Veja dicas para não comprometer a sua reputação, um ativo construído com o tempo e que pode sofrer danos rapidamente, afetando a forma como a empresa é vista pelo mercado e até seus resultados
Existe um consenso no universo do Marketing e da Comunicação: são necessários anos para construir uma reputação e poucos segundos para perdê-la. Essa realidade é ainda mais verdadeira no mundo ultra conectado de hoje, no qual os consumidores e parceiros comerciais têm sua própria voz por meio especialmente das redes sociais.
A reputação é a forma como a companhia é enxergada no mercado. Trata-se de um ativo importante de uma empresa e precisa ser preservado a todo custo, visto que reflete diretamente na forma como a companhia é vista por consumidores, parceiros e pelo mercado. É possível blindar a empresa com a adoção de cuidados e contratação de ferramentas adequadas.
É importante estabelecer os processos de compliance internos capazes de evitar problemas. No entanto, o que muitos negócios ainda não abriram os seus olhos é que a imagem da empresa não depende apenas desses processos internos (o que inclui o controle de qualidade de produtos e serviços), mas também das companhias com as quais há o relacionamento, os fornecedores de matérias-primas e compradores.
Os danos à imagem são perigosos, pois afetam a confiança de consumidores e fornecedores na marca, o que pode impactar diretamente em seu valor de mercado, algo especialmente perigoso para empresas de capital aberto, sujeitas às variações dos preços de suas ações.
É preciso mencionar também que os danos à imagem costumam impactar na abertura de negócios com novos parceiros comerciais, dificuldade em reter talentos, além dod a todo custo.
Confira 6 dicas para mapear os parceiros comerciais e diminuir riscos
1. Verifique a situação cadastral
É importante verificar a situação cadastral dos parceiros comerciais em relação ao fisco. O Netrin Audicon automatiza as consultas fiscais em +80 fontes diversas (incluindo específicas, como ANS, ANTT, ANTP, dependendo do segmento de atuação), o que dá mais segurança para tomar decisões e evitar multas aplicadas pelo fisco e o impedimento de uso de créditos tributários, como o ICMS.
2. Resgate o histórico jurídico/legal
A Lei Federal 12.846/13, que ficou conhecida como Lei Anticorrupção, dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Vale fazer um monitoramento dos processos aos quais a empresa está respondendo e por quais motivos.
3. Prestação de serviços para a administração pública
Esses fornecedores exigem mais cuidados. O recente histórico trazido pela Operação Lava Jato faz com que companhias que vencem licitações devam ser observadas com mais atenção. Se possível, observe os processos licitatórios nos quais participou, se ela venceu vários em sequência, vale a pena analisar se o edital não conta com direcionamentos ou se há alguma Pessoa Politicamente Exposta (PEP) em seu quadro societário ou em cargos de gestão.
4. Reputação online
Atualmente, pesquisas na internet e redes sociais podem identificar como o seu parceiro comercial é visto pelos consumidores. Há sites como o Reclame Aqui e, dependendo do segmento, outros mais específicos, caso do TripAdvisor e Booking para hotéis e pousadas ou Google Meu Negócio para restaurantes e lojas em geral.
5. Presença em listas restritivas
Há levantamentos que indicam empresas que podem estar envolvidas com trabalho escravo, casos de corrupção, fraudes, expostas politicamente. Procure checar se o seu parceiro não está envolvido nesses negócios.
6. Saiba mais sobre o sistema de compliance interno
Como o seu parceiro lida com o compliance interno? Faz o monitoramento de suas matérias-primas em relação à sustentabilidade e origem dos produtos? Procura saber quais os contratos de trabalho firmados com os parceiros: são CLTs, Pessoas Jurídicas?
Esse mapeamento é importante, pois, além de evitar problemas futuros, ajudará a determinar a avaliar outro risco reputacional de negociações comerciais, além de:
- Risco financeiro: Há possibilidade de inadimplência?
- Risco do produto ou serviço: Qual a qualidade do produto entregue ou do serviço prestado?
Mesmo depois de todo esse cuidado no momento de firmar parceria, é importante manter atenção aos parceiros comerciais durante o período de vigência do contrato. O follow-up, que pode ser feito de forma periódica em relação à situação cadastral para garantir segurança em relação ao compliance fiscal.
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